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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Artes marciais

As crianças no Karatê

Com a correria do dia a dia, pai e mãe trabalhando, os mesmos na maioria das vezes não têm condições, nem tempo de ajudar os filhos a construir valores como disciplina, companheirismo e respeito.
Além disso, as escolas priorizam o aspecto intelectual, dando menos importância à educação moral e cívica do aluno.
Basta observar através da imprensa falada e escrita, fatos lamentáveis de violência e drogas dentro de algumas escolas .
A prática do Karatê sob a orientação de instrutores plenamente identificados com a filosofia marcial, trará grandes benefícios para a criança.

BENEFÍCIOS MORAIS DA PRÁTICA DO KARATÊ - Disciplina- Respeito- Auto confiança- Companheirismo- Coragem

O estímulo à coragem para enfrentar obstáculos, é parte dos ensinamentos do Karatê.
A coragem nada mais é do que a energia moral que temos diante de situações difíceis ou de aflição.
Já dizia Masutatsu Oyama, Um dos grandes Mestres de Karatê:
"Perder dinheiro é perder pouco, perder confiança é perder muito, mas perder a coragem é perder tudo, porque perderá a si mesmo .
Portanto, mantenha a coragem como o bem mais precioso da vida."

BENEFÍCIOS FÍSICOS IMEDIATOS

1-MANUTENÇÃO DA SAÚDE E FORTALECIMENTO FÍSICO.
É inegável a contribuição que a pratica física do Karatê proporciona aos praticantes, principalmente para a criança que está em fase de crescimento e desenvolvimento.
Correção da postura corporal e agilidade física é um dos primeiros benefícios que os pais percebem em seus filhos.
2-COORDENAÇÃO MOTORA.
Executando os exercícios de Karatê conhecidos como KATAS e KIHONS, exercita-se de forma natural e progressiva toda a estrutura física necessária e fundamental, pois trabalha-se os membros superiores e inferiores, lados direito e esquerdo simultaneamente e consequentemente ativando o lado direito e esquerdo do cérebro.
3-RELAXAMENTO. Tendo em vista a ampla variedade de exercícios anaeróbicos e aeróbicos durante o treinamento, todo o sistema muscular é trabalhado em sincronia. Existe o trabalho de contração e descontração muscular ( Kime ), junto com o devido ritmo de trabalho em cada aula, o que proporciona uma sensação de relaxamento e bem estar ao seu final .
Observação: Instrutores, Professores e Mestres de Karatê, não substituem os Pais, e também não é essa nossa intenção.
Penso eu, que todos devemos utilizar a filosofia marcial para ajudar a construir um cidadão melhor .
" A Educação de uma criança deveria começar antes do seu nascimento

O JUDÔ
O treinamento de JUDÔ, não requer apenas o aprimoramento de técnicas bonitas e eficazes nas grandes competições. Envolve principalmente a formação espiritual do judoca, e esta preparação, que em hipótese alguma deve se separar da preparação técnica, e a soma desses dois fatores é que faz o verdadeiro judoca enfrentar com garra, tenacidade, lealdade, honestidade e bom senso todos os tipos de competições, dentro e fora do tatâmi. Isso fica bem caracterizado nas palavras do mestre JIGORO KANO, na sua definição do propósito da disciplina do JUDÔ: "O JUDÔ é o caminho, para a mais eficiente utilização da força física e espiritual, pelo seu treinamento de ataque e defesa, educa-se o corpo e o espírito. Tornando a essência espiritual do JUDÔ, uma parte do próprio ser. Desta forma será capaz de aperfeiçoar a si mesmo e contribuir com algo para valorizar o mundo, essa é a meta final da disciplina do JUDÔ."
Isto é o que realça a verdadeira beleza e reveste de valor o JUDÔ como educação. Infelizmente essa formação espiritual, que deve ser intrínseca no treinamento do judoca, não tomou parte do processo de evolução, pelo contrário, ficou retraída e em alguns casos até mesmo esquecida.
A partir dos objetivos citados pelo mestre JIGORO KANO, podemos sentir que algo mais profundo, que a simples arte de ataque e defesa, envolve o treinamento do JUDÔ, maneira pela qual penetramos na verdadeira essência dos ensinamentos do JUDÔ.
O JUDÔ, é filosofia de vida, e é obrigação dos mais experientes e especialmente daquele que assume o papel de professor, transmitir a todos que desejam trilhar nesse caminho.
Assim, não é correto pensar no JUDÔ, como uma simples arma de defesa pessoal ou puramente como um esporte de ganhar competições, mas acima de tudo como uma maneira de viver. É natural, que se pararmos para meditar, acabaremos comparando cada ato praticado dentro do tatâmi, no treinamento do JUDÔ, com um procedimento de nossa vida.
O praticante do JUDÔ, não deve ser, apenas um competidor ou bom esportista, mas necessita absorver o conteúdo filosófico do JUDÔ, e utilizá-lo na prática para atingir a condição de verdadeiro JUDOCA.
Deve entender que seguir o CAMINHO DA SUAVIDADE, é aprender a aceitar com naturalidade os fatores que facilitam e dificultam a nossa vida.
1.2 - CEDER PARA VENCER
É aprender a respeitar o seu semelhante, com o mesmo respeito e sinceridade que faz a saudação REI (cumprimento).
É aprender a ser humilde, com a mesma humildade que se executa os UKEMIS (amortecimento de quedas), caindo para se levantar.
É aprender a ser perseverante, com a mesma perseverança que se pratica os UCHIKOMIS (treinamento para aperfeiçoar as técnicas).
É aprender a ser justo com seus companheiros, com a mesma justeza necessária que deve ter o seu corpo para aproveitar o momento exato do KUZUSHI (desequilíbrio) do oponente.
É aprender a ser firme, com a mesma firmeza de seus NAGUE-WAZA (técnicas de projeção), para assumir as responsabilidades que lhe couberem.
É aprender a ser honesto e leal, com a mesma honestidade e lealdade de quando recebe o KACHI (vitória) no final de uma luta.
É aprender a ser disciplinado, com a mesma disciplina que se concentra no momento do MOKUSSÔ (meditação).
É aprender a ser puro, com a mesma pureza que estava seu espírito quando ouviu pela primeira vez ONEGAI-SHIMASSU (por favor), dos seus colegas.
Todo judoca, introduzindo no seu íntimo, os completos ensinamentos do JUDÔ, tem a sua forma de viver diferente, seja pela autoconfiança que transpira em sua alma, seja pelo respeito que dispensa as pessoas, seja pela certeza de estar num mundo bem melhor.
Este aprimoramento do judoca, que não é apenas físico e técnico, mas que ultrapassa os limites das palavras e atos materiais, faz com que ele como esportista, lute pelo seu intento, mas é capaz de aceitar com naturalidade, que a vitória e a derrota são unicamente, conseqüência de suas reais condições. Pois se não fosse assim estaria em desacordo com o princípio da suavidade.
Estas bases filosóficas, faz com que o JUDÔ, se caracterize como um verdadeiro esporte, muito disciplinado e admirado, no qual o confronto corpo a corpo conduz a um melhor entendimento entre as pessoas, atingindo assim seus objetivos de sociabilização, educação e de cultura física para o bem estar do homem e do mundo.
1.3 - O JUDÔ COMO AGENTE EDUCACIONAL
O JUDÔ não é apenas uma luta desportiva, ou um sistema invencível de ataque e defesa. Antes de mais nada é um processo de educar a mente, o corpo e a moral, portanto é EDUCAÇÃO.
Estão absolutamente errados aqueles que querem através do JUDÔ, se tornarem apenas valentes campeões, embora o JUDÔ seja um esporte de luta, seus objetivos vão muito além da competição, visa acima de tudo uma formação global do indivíduo portanto seu objetivo é nobre.
Através do JUDÔ, os educandos podem adquirir condições suficientes e necessárias para enfrentar os rigores do dia a dia, com alegria, naturalidade, disciplina, esforço e coragem. Entre as virtudes sociais estão a vivacidade, a modéstia, a pontualidade e a justiça. Juntamente com o progresso técnico é desenvolvido o sentido de autoconfiança, o que constitui a base do equilíbrio mental e emocional.
Sendo assim, a prática BEM ORIENTADA do JUDÔ, proporciona calma, paz de espírito, dignidade, compaixão e amor ao próximo, condições essenciais para uma vida próspera e coberta de satisfação.
Ao contrário do que muitos pensam, o aprendizado do JUDÔ é muito fácil e agradável, não é necessário possuir condições físicas excepcionais; por outro lado é imprescindível ter boa vontade, dedicação, perseverança e disciplina. Disse bem Koizumi, introdutor do JUDÔ na Inglaterra, quando afirmou: " O aprendizado do JUDÔ, quando é realizado por professores dedicados e competentes, oferece meios para exercitar e recrear a mente e o físico, cultivando um equilíbrio harmonioso e global para a saúde da mente e do corpo, estimulando o ser humano a ser dono de seu próprio corpo, da sua mente e de suas emoções."



Os benefícios da capoeira
Como atividade física a prática da capoeira envolve exercícios aeróbicos (que provocam o aumento de freqüência cardíaca e queima de gordura) e anaeróbicos (desenvolvimento muscular), proporcionando flexibilidade, força muscular e resistência física. O treino regular é fundamental para que o capoeirista consiga ter um bom desempenho durante o jogo. Entendida como um diálogo é necessário agilidade e velocidade nos movimentos como numa conversa, o que só se adquire com a prática e disciplina. Ter molejo no corpo e jogo de cintura são termos empregados para incentivar as habilidades do jogador. Para ter resistência/ fôlego, o ideal é que o capoeirista não tenha vícios de cigarro, bebidas ou drogas que comprometem a resistência. A prática pode ser feita por pessoas de qualquer idade e condição física. "Cada um vai trabalhar os movimentos dentro dos limites do seu corpo", explica o contra-mestre Nino Faísca. A capoeira exige também concentração e observação. O olho no olho é uma das bases do jogo da capoeira. É importante estar sempre atento ao parceiro, procurando onde está o seu olhar, fazendo os movimentos sem perdê-lo de vista. Mas é pelo caráter esportivo e pela filosofia que a capoeira ganha e mantém as pessoas na atividade ao longo dos anos. "É um ritual de ligação com o corpo, de auto-descobrimento, que te coloca cada vez mais presente nas situações. Se a pessoa se permitir, a capoeira dá o espaço para se trabalhar isso", comenta Alexandre Wasong, o contra-mestre Ninja. Para o presidente da Federação Paranaense de Capoeira, Mestre Sergipe, a capoeira "é defesa, é ataque, é samba, é um compêndio de coisas. É como o suco belicoso da aranha, depois que você entra não consegue sair mais", resume. "A capoeira dá os elementos para que a pessoa busque a sua liberdade, se conscientizando sobre si, sobre o ser social que é e sobre o seu corpo. Isso dá base para a liberdade de cada um. A capoeira leva o indivíduo a conhecer a si mesmo e estar atento ao que está a sua volta", explica o mestre Rogério Soares, do grupo Associação de Capoeira Angola Dobrada - Acad. O aspecto libertário é uma característica da capoeira comprovada através da literatura, das músicas e da movimentação em si.Outro fato é que capoeira não se faz sozinho, por isso é imprescindível a participação dentro de um grupo. Seu ensino é baseado na oralidade, com os conhecimentos passados através da vivência e prática regular. Isso exige que o indivíduo se molde a um grupo e passe a conviver com as diferenças existentes neste núcleo de pessoas, num exercício de tolerância. A capacidade de improvisação, de conseguir se adaptar às diferenças e de dramatizar as situações são características que o praticante vai adquirindo com o treinamento, envolvendo malícia e brincadeira. Para os negros escravos, além de fortalecer o corpo, dar dignidade e divertir, a capoeira tinha a função de elevar a moral, característica presente até os dias atuais. Este conjunto de benefícios e características garante a presença da capoeira em todo o mundo com mestres brasileiros desenvolvendo trabalhos em 164 países ao redor do mundo. "A capoeira se manteve como atração para turistas, daí os capoeiristas passaram a viajar para fazer demonstrações e acabaram ficando em outros países dando aulas, desenvolvendo um trabalho", comenta mestre Sergipe. Já para Wasong, o aspecto libertário e de resistência se "encaixa no movimento alternativo de pessoas em busca de novas formas de vida e de se relacionar com o mundo", o que talvez também explique a expansão da capoeira.

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