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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

WR Night Run Conquistando Saúde

Meus queridos amigos vamos Participar da 
corrida de rua do WR....
estou esperando por você.. abraços 
Ivo Pedon

PRESTIGIEM!

A Corrida de Rua "Mais Charmosa de Araçatuba e Região"... 
24 de Novembro!
Venham correr com a gente!
INSCRIÇÕES (18) 3624-7199 







sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Psicologia do esporte: uma área em expansão


Psicologia do esporte: uma área em expansão

Tema:Diversos
Autor: Simone Sanches
Data: 12/5/2006

A prática esportiva de uma forma geral é uma atividade que vem ganhando cada vez mais importância e mais adeptos em todo o mundo. Já existe um consenso tanto a respeito dos benefícios para a saúde física quanto para a saúde mental e emocional dos praticantes. 

Consequentemente vem se desenvolvendo uma “nova” área de conhecimento e atuação, que é a Psicologia do Esporte. Esta é uma área que já vem sendo estudada há algum tempo, mas que ainda está ganhando visibilidade e buscando conquistar o seu espaço. “Psicologia do Esporte”? O que seria isso? Segundo Gill (1979), a Psicologia do Esporte é o estudo científico de pessoas e seus comportamentos em contextos esportivos e de exercício e as aplicações práticas de tal conhecimento.

Estamos falando aqui de uma ciência que busca:
  • Entender como os fatores psicológicos afetam o desempenho físico de um indivíduo
  • Entender como a participação em esportes e exercícios afeta o desenvolvimento psicológico, a saúde e o bem-estar de uma pessoa

    Em outras palavras, os psicólogos esportivos procuram entender e ajudar atletas de elite, crianças, indivíduos física e mentalmente incapacitados, idosos ou praticantes em geral a alcançarem um desempenho máximo e/ou satisfação pessoal e desenvolvimento por meio da prática esportiva. O trabalho deve ser adaptado de acordo com os objetivos do praticante, sejam eles competitivos ou de lazer, de auto-superação ou de busca por qualidade de vida, com fins educacionais ou de reabilitação.

    Estas são as áreas que a Psicologia do Esporte é dividida: auto-rendimento (busca a otimização da performance e o trabalho com as questões psicológicas que interferem no rendimento do atleta e/ou grupo esportivo); escolar (praticado nas escolas); prática de tempo livre (praticantes não profissionais que buscam a satisfação pessoal e a superação de limites e desafios); a reabilitação (prevenção e intervenção em pessoas portadoras de algum tipo de lesão decorrente da prática esportiva, ou pessoas que necessitam praticar esporte devido a problemas coronarianos, hipertensão, AVC, obesidade ou portadores de necessidades especiais) e o trabalho nos projetos sociais (uso do esporte como meio de socialização e educação de crianças e jovens).

    Quem pratica ou já praticou qualquer tipo de esporte provavelmente já deve ter vivenciado algumas das principais questões que a Psicologia do Esporte lida: quem já participou de algum tipo de competição com certeza já sentiu aquele “frio na barriga”, ou aquela ansiedade de tirar o sono na véspera da disputa. Outro problema freqüente seria como fazer para separar a nossa vida pessoal da profissional, sem deixar que os problemas da primeira prejudiquem a segunda. Será que tudo isso não estaria relacionado com a importância da concentração antes e durante a competição? Vamos pensar agora nas outras milhares de pessoas que praticam esporte não como grandes atletas, mas buscando se sentirem bem consigo mesmas, investindo na sua saúde e bem-estar. Estas pessoas podem estar buscando ter corpos mais bonitos, atraentes e saudáveis, assim como muitos buscam a tão desejada auto-superação.

    Outros podem encarar a atividade esportiva também como um meio de socialização, ou seja, como uma forma de estar junto com os amigos ou de conhecer novas pessoas. Nesse caso a prática esportiva geralmente aparece associada com um aumento na auto-estima da pessoa, já que só o ato de praticar esportes já é uma forma de cuidar de si mesmo, de investir em você e consequentemente legitimizar o seu valor.

    Não podemos deixar de destacar também que muitas pesquisas já comprovam que a endorfina, uma das substâncias produzidas pelo próprio organismo em decorrência da atividade física, tem uma potente ação analgésica e ao ser liberada estimula a sensação de bem-estar, conforto, melhor estado de humor e alegria. Temos aqui uma explicação fisiológica para as sensações positivas que o praticante sente ao desenvolver sua atividade esportiva, que é complementada com os fatores psicológicos citados acima.

    Voltando às questões psicológicas, nos dois casos de praticantes de atividades físicas (profissionais e não profissionais), acredito serem poucas as pessoas que nunca tiveram que lidar com aquela famosa “preguiça” para ir praticar a sua atividade. Ou em outras palavras, a falta de motivação, que faz com que a culpa de “eu não ter ido treinar hoje foi do despertador que não tocou”, ou “do sofá que não me deixou levantar”!

    Além disso, quem pratica esportes infelizmente muitas vezes está sujeito a se machucar, ou como falamos, se lesionar. Imaginem como é ruim ter que interromper uma atividade que nos é tão prazerosa, e pior, para alguns, quando esta é o principal meio de sobrevivência...

    Estas são algumas das principais questões que a Psicologia do Esporte trabalha e que quem pratica atividades esportivas tem que conviver. Nos nossos encontros aqui teremos a oportunidade de conversar e nos aprofundar um pouco mais nelas, buscando sempre contribuir para que o esportista / praticante consiga atingir seus objetivos, dentro das suas e das nossas possibilidades!
  • Consumir proteína antes da prova de corrida previne fadiga muscular

    As melhores opções são derivados do leite, como queijo e iogurte, além de ovos e peito de peru.


    A última refeição do corredor antes da prova é fundamental para o seu desempenho. Nela, ele deve priorizar os nutrientes que lhes serão essenciais durante a corrida. Além dos carboidratos, responsáveis por fornecer energia, o atleta também deve consumir uma pequena quantidade de proteínas. Segundo a nutricionista Mônica Forte, especialista em bioquímica, fisiologia, treinamento e nutrição desportiva pela Universidade de Campinas (Unicamp), a ingestão de proteína ajuda na recuperação muscular durante a prova, prevenindo a fadiga.

    "Nessa última refeição, o atleta deve consumir entre 5 a 10 gramas de proteína. Porém, é aconselhável que ele evite alimentos cuja digestão é mais demorada, como o leite", salienta. As melhores opções, segunda a nutricionista, são derivados do leite, como queijo e iogurte, além de ovos e peito de peru. "Um ovo cozido ou mexido, ou ainda de três a cinco fatias de peito de peru são suficientes para ingerir as 10 g de proteína", sugere Mônica.

    Matéria publicada no site Terra

    Exercício físico possibilita chegar aos 80 anos com capacidade física de 40

    Um novo estudo mostrou que octogenários que fizeram exercícios durante toda a vida podem ter a mesma capacidade aeróbica de uma pessoa de 40 anos de idade. O poder aeróbico desses indivíduos é 80% maior do que pessoas de 80 anos sedentárias, e é comparável a pessoas com 40 e até 50 anos a menos.

    Pesquisadores da Universidade Estadual Ball (EUA) chegaram a esta conclusão depois de analisar octogenários do sexo masculino que eram atletas enquanto jovens, e que não abandonaram o exercício físico. A chave para a boa condição física não era o fato de que esses homens tinham sido atletas durante a juventude, mas que eles se mantiveram ativos.

    O importante é não desistir dos esportes

    Algumas pesquisas já demonstraram que atletas que desistem de seu esporte na velhice sofrem consequências físicas piores do que outros indivíduos da mesma idade. Esportistas que trocam os exercícios pelo sofá na terceira idade têm uma acentuada queda na capacidade de oxigenação que não é observada em pessoas que nunca se exercitaram regularmente.

    É claro que não é necessário ser um maratonista para chegar aos 80 anos com saúde. Para nós, meros mortais, fazer entre 30 minutos a uma hora de exercício vigoroso por dia mantém a capacidade aeróbica alta o suficiente para permitir uma vida mais longa e saudável. Até mesmo quem não tem muito talento atlético pode ser saudável em idade avançada.

    É possível começar a se exercitar com idade avançada?

    Embora seja unânime a opinião de que exercícios contribuem para uma vida saudável, é necessário tomar alguns cuidados ao praticar esportes com idade avançada. É preciso consultar um médico e solicitar uma lista de exercícios que são ideais para sua idade e condição física.

    Exercícios de força muscular, equilíbrio, alongamento e resistência são fundamentais na terceira idade.

    Abaixo, confira algumas dicas para que a prática desses exercícios seja segura:

    -Não prenda a respiração durante os exercícios de força. Isso pode afetar sua pressão arterial;
    -Ao levantar peso, faça movimentos suaves e firmes;
    -Evite o bloqueio das articulações de seus braços e pernas em posições tensas;
    -Algumas dores e fadiga leves são normais depois de exercícios de fortalecimento muscular. Exaustão, dores nas articulações e dores musculares intensas não são normais;
    -Sempre se aqueça antes de exercícios de alongamento;
    -Para evitar ferimentos, use equipamentos de segurança, como capacetes para ciclismo.
    -Lembre-se de que o exercício deve servir para que você se sinta melhor. Não hesite em procurar um médico em caso de incômodos na hora de se exercitar.

    Matéria publicada no site HypeScience

    Mulheres que param de fumar podem ganhar até 10 anos de vida

    Fumar compromete pelo menos 10 anos de vida das mulheres. Mas elas podem reduzir significativamente o risco se parararem de fumar cedo o suficiente, sugere um novo estudo.

    Pesquisadores analisaram mais de 1 milhão de mulheres entre 50 e 65 anos, no Reino Unido. Elas foram acompanhadas durante 12 anos. Inicialmente, 20% delas eram tabagistas, 28% ex-fumantes e 52% nunca haviam fumado.

    As mulheres que durante o estudo fumaram três anos tinham quase três vezes mais chances de morrer nos nove anos seguintes do que as não-fumantes. Este risco três vezes maior de morte significa que dois terços de todas as mortes de fumantes do sexo feminino na faixa dos 50, 60 e 70 são causadas pelo tabagismo, disseram os pesquisadores.

    O risco de morte entre as fumantes aumentou fortemente com a quantidade de cigarros consumida. Mas mesmo aquelas que eram fumantes leves (um a nove cigarros por dia) tiveram duas vezes mais probabilidade de morrer do que as não-fumantes, de acordo com o relatório publicado no final de outubro, na revista The Lancet.

    Os investigadores também descobriram que as mulheres que haviam parado de fumar antes dos 40 anos reduziram em mais de 90% o risco maior de morrer associado ao cigarro, enquanto que aquelas que pararam antes de 30 reduziram o risco em mais de 97%.

    "Fumantes que param antes de atingir a meia-idade vão ganhar, em média, cerca de mais 10 anos de vida", diz o co-autor do estudo Richard Peto, da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

    Os autores de um comentário que acompanha o estudo concordaram que os resultados são "simples e inequívoco."

    "Isso nós tivemos que esperar até o século 21 para observar as consequências em mulheres de um hábito que já era difundido em meados do século 20, quando fumar tabaco permeava grande parte do mundo desenvolvido... pode parecer paradoxal", escreveu Rachel Huxley, da Universidade de Minnesota, e co-autor.

    "Mas isso porque, na maior parte da Europa e dos EUA, a popularidade do tabagismo entre a mulheres atingiu o auge na década de 1960, décadas mais tarde do que para os homens", explicou. "Por isso, estudos anteriores subestimaram o impacto do tabagismo sobre a eventual mortalidade em mulheres, simplesmente por causa do tempo entre o início do tabagismo entre as mulheres eo início da doença na meia-idade."

    Matéria publicada no site iG

    Impacto da obesidade infantil pode interferir na vida adulta


    Impacto da obesidade infantil pode interferir na vida adulta 

    Muitas vezes, jovens obesos tornam-se motivo de piadas e são excluídos das brincadeiras, gerando isolamento, inibição e perda da autoestima.


    São muitas as consequências que a obesidade - durante a infância e início da adolescência – gera, de forma negativa, na vida adulta da pessoa, a começar pelo aproveitamento escolar, por vezes com alto número de faltas e notas abaixo da média. Crianças e adolescentes estão em plena formação de sua personalidade, e os impactos emocionais da obesidade poderão acompanhá-las pelo resto da vida.

    Muitas vezes, jovens obesos tornam-se motivo de piadas e são excluídos das brincadeiras, gerando isolamento, inibição e perda da autoestima. “Devido aos impactos que a obesidade pode causar nos jovens, criam-se estereótipos e posteriormente estigmas que, mesmo em caso de eliminação do excesso de peso, pode continuar a atrapalhar o desempenho na vida adulta”, afirma a psicóloga Ana Beatriz Cintra.

    Para se ter uma idéia da quantidade de jovens atingidos pelo problema, segundo pesquisa do IBGE, uma em cada três crianças com idade entre cinco e nove anos apresenta peso acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde. “São crenças preconceituosas a respeito de si mesmo que se tornam enraizadas no inconsciente. A criança passa a se sentir uma perdedora, não tem vontade de sair de casa, não gosta da imagem que vê no espelho, mostra-se mais tímida e retraída, com perda da espontaneidade e podendo até desenvolver depressão”, alerta a psicóloga.

    Sentimentos de rejeição, baixa autoestima, autoimagem negativa, dificuldade de relacionamento e dificuldade com a sexualidade tornam-se comuns devido às situações desconfortáveis em que o jovem é frequentemente exposto, justamente na época em que ele mais necessita de confiança e afirmação.

    “É uma fase em que passamos por intensas e rápidas mudanças, por vezes transitórias, mas que irão marcar e formar nossa personalidade. É um novo linguajar, novos valores, novos padrões de comportamento, mudanças hormonais, instabilidades de humor. Enfim, todas essas alterações podem ser assustadoras por si só e, quando agravadas pela obesidade, resultarão em conseqüências para a vida adulta, interferindo nos relacionamentos pessoais e desempenho profissional”, finaliza a psicóloga.

    Matéria publicada no site da Revista Exame

    Os 10 mandamentos para o corpo perfeito

    A receita de sucesso não é segredo para ninguém: alimentação balanceada + atividade física = corpo ideal. Com apenas 10 dicas básicas é possível chegar bem perto da perfeição e o melhor, sem muito esforço.

    O segredo está na mudança de pequenos hábitos e dedicar meia horinha de exercícios físicos em dias alternados. Luciana Mankel, fisiologista e profissional de educação física da Curves Academia explica que o organismo consegue sentir a diferença de atitudes logo no primeiro mês.

    “Funcionamos mais ou menos como uma máquina, que ao ser reprogramada começar a trabalhar mais rápido e melhor. Equilibrar o físico surte efeitos também no lado emocional, o que auxilia muito na perda de peso e definição dos músculos em pouco tempo”, diz. A fisiologista especialista na anatomia feminina separou 10 mandamentos básicos bem simples de seguir e que podem começar agora mesmo.

    1º – Acredite - É possível chegar até onde a genética permite, basta querer. Todo organismo é capaz de eliminar os excessos, por mais acima do peso que esteja!

    2º – Ultrapasse seus limites, mas não exagere – Imponha metas e barreiras para ultrapassar dia a dia. Não estacione o treino, aos poucos o condicionamento físico vai aumentando e você se torna capaz de mais. Conheça suas limitações e saiba até aonde consegue ir e siga em frente, mas não treine além do seu limite. O excesso pode trazer efeitos deletérios, como a distensão muscular e a perda de "massa magra".

    3º – Nem tudo que parece é - A construção de músculos pode alterar o peso corporal e aumentar o peso na balança. Isso porque a melhora na harmonia e a simetria das curvas aumentam a densidade da massa muscular e reduzem a gordura corporal. O resultado é menos gordura no corpo e mais saúde, independente do lugar que o ponteiro da balança vai indicar. Saiba identificar essas diferenças e trabalhe isso a seu favor.

    4º – Coma bem - O caminho para o fim dos pneuzinhos não precisa ser uma tortura. Você pode comer um pedaço de pizza, tomar um sorvete ou comer um brigadeiro. Tudo em pequena quantidade. Escolha um dia na semana para se deliciar, no restante se vigie e abuse das fibras. Elas regulam o trânsito intestinal e diminuem o inchaço e os gases da região abdominal.

    5º – Concentre-se antes, durante e depois do treino. Tenha foco nas curvas e medidas que pretende alcançar e mentalize essa conquista. Não tem como dar errado!

    6º – Pratique exercícios com prazer – Escolha algo que você realmente goste e que seu corpo se sinta satisfeito. Isso gera motivação e é a regra básica para que você consiga dar continuidade depois que atingir sua meta.

    7º – Equacione os treinos aeróbicos com exercícios de força e de resistência muscular. Mixe um pouco de cada durante todo o treinamento. Isso fortalece o sistema cardiovascular e acelera o metabolismo.

    8º – Corte os excessos – bebida alcoólica, cigarro, noites mal dormidas, muito trabalho e pouco tempo para você mesma! Esse conjunto não combina com corpo em forma e mente tranquila. Evite o estresse e reserve todos os dias, pelo menos, duas horinhas só para você fazer o que bem entender.

    9º – Alongue-se - É essencial para prevenir lesões e manter a postura adequada. O alongamento ainda ajuda a relaxar a mente e aumenta o seu prazer na atividade, ainda mais quando realizar trabalho de força muscular. Assim é possível aumentar em 20% o ganho de massa magra já que nessa etapa o alongamento estimula a circulação e absorção de nutrientes no músculo, aumentando assim o processo de regeneração e consequentemente o ganho de massa.

    10º – Mexa-se sempre. Após adquirir esses hábitos, dê continuidade. Levante para trocar o canal da televisão, troque as escadas rolantes pelas fixas e estacione o carro uma quadra mais longe. Pequenos hábitos fazem diferenças incríveis dentro do nosso corpo. E treine, pelo menos, três vezes na semana.

    Jornalismo Portal EF

    quinta-feira, 1 de novembro de 2012

    II Colóquio Educação Física e Ciências Sociais em Diálogo

     

    Apresentação

    O "II Colóquio Educação Física e Ciências Sociais em Diálogo" tem como finalidade:
    1) Contribuir para a ampliação do debate acadêmico na área da Educação Física brasileira a partir da interlocução com a área das Ciências Sociais;
    2) Viabilizar a participação no evento de estudantes - de pós-graduação e de graduação em Educação Física, Ciências Sociais e áreas afins, assim como de profissionais já formados e que atuam na Educação Básica e na educação não-formal;
    3) Viabilizar a troca de conhecimentos entre pesquisadores de diferentes universidades brasileiras;
    4) Gerar produção de novos conhecimentos no campo da Educação Física, Ciências Sociais e lazer, os quais poderão se tornar referência para o estudo das práticas corporais, tanto no âmbito da área de Educação Física, como das Ciências Sociais.
    A primeira instância do evento foi realizada na UNIMEP no ano de 2009, constando de mesas-redondas ("Corpo e cultura", "Corporeidade, lazer e saúde" e "Experiências de pesquisa no intercâmbio Brasil e Portugal). Para essa segunda instância, o tema proposto é "As práticas corporais como manifestação cultural e de lazer na contemporaneidade", tendo em vista a atualidade das discussões que envolvem as práticas corporais no contexto brasileiro.
    Na área da Educação Física, o termo "práticas corporais" é utilizado por autores que partem das Humanidades para fundamentar seus estudos e pesquisas. De acordo com a pesquisa realizada por Ari Lazzarotti Filho et al (2010), o termo aparece pela primeira vez em 1995, em um artigo de Alex Branco Fraga, passando a ser mais utilizado na literatura científica brasileira a partir de 1996. Essa mesma pesquisa aponta para um crescimento do número de publicações relacionadas às práticas corporais com o decorrer dos últimos anos, por exemplo, entre 2000 e 2008 foram identificados 86% da produção relacionada a esse tema e 14% entre 1990 e 1999. Dentre a produção científica analisada pelos autores (260 artigos e 17 teses e dissertações) foi possível identificar que essa produção é extensiva a diferentes áreas do conhecimento (Educação Física, Educação, Antropologia, Saúde, História, Ciências da Comunicação, Ciências Sociais, Sociologia), com maior número na área de Educação Física. Dentre as teses e dissertações analisadas, o autor mais citado como referência teórica para fundamentar as práticas corporais é Marcel Mauss e seu clássico estudo das técnicas corporais.
    Vemos, portanto, que os estudos antropológicos são base para a discussão referente às práticas corporais e uma contribuição, em particular, para a área da Educação Física. O termo mais usual em tal área é "atividades físicas", isso porque, historicamente, a Educação Física tem sido fortemente influenciada pelas Ciências Naturais e por uma concepção de corpo e das manifestações corporais orientadas pela perspectiva da aptidão física. Nesse sentido, a noção de práticas corporais, conceito de natureza sociocultural, emerge como alternativa fecunda ao conceito biologicista de atividade física.
    O II Colóquio Educação Física e Ciências Sociais em Diálogo contará com a participação de palestrantes que muito tem contribuído com a divulgação e o aprofundamento do conhecimento relacionado às práticas corporais e o lazer na sociedade contemporânea. Teremos também o apoio e a colaboração de uma qualificada comissão científica, composta por pesquisadores de diversas universidades brasileiras. Pretende-se que o Colóquio possa se constituir em um espaço de diálogo entre pesquisadores, estudantes integrantes de programas de pós-graduação no Brasil, assim como profissionais que atuam na Educação Básica e aqueles que estão em processo de formação para atuação no campo do lazer e da Educação Física. A partir desse diálogo espera-se que o Colóquio possa divulgar a produção de novos conhecimentos relacionados às práticas corporais na contemporaneidade, buscando fortalecer os laços da comunidade de pesquisadores das diferentes instituições brasileiras que, apoiados em um referencial cultural, desejam contribuir para a revisão de valores e sentidos na sociedade atual, de modo a minimizar as barreiras que impedem os diferentes sujeitos de terem acesso ao lazer.
    Desejamos a todos um ótimo colóquio!
    Cinthia Lopes da Silva e Emerson Luís Velozo
    Grupo de Estudo e Pesquisa em Lazer, Práticas Corporais e Cultura (GELC)
    Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP)

    Psicologia Esportiva

    Psicologia Esportiva – A Construção de um Atleta Vencedor

    Psicologia Esportiva
    A Psicologia Esportiva, ou Psicologia do Esporte, é uma área de estudo da Psicologia que visa promover a melhoria da qualidade de vida e do desempenho esportivo dos atletas.
    A Psicologia esportiva complementa o treinamento físico dos atletas auxiliando a desenvolver aspectos favoráveis, como: auto-controle, saúde mental, comunicabilidade, relações pessoais, liderança e motivação.
    O atleta nunca deve perder sua motivação, a vontade de vencer e o prazer de competir. Um atleta de alto nível só evolui quando mantém aceso estes 3 atributos.
    Muitos afirmam que a preparação psicológica de um atleta é até mais importante que a preparação física. A relato de pesquisas indicando que atletas menos preparados fisicamente conseguem vencer facilmente atletas mais fortes que estão menos motivados!
    A vontade de vencer dos atletas de fez com que tivessem melhor desempenho, superando os favoritos.
    Existem vários aspectos psicológicos negativos (alguns extremamente destrutivos) que podem afetar o desempenho de um atleta de alto nível: ansiedade, provocações, perda de concentração, desmotivação, perda do foco, nervosismo, medo. Todos estes aspectos podem e devem ser tratados e trabalhados com o atleta, pelo profissional de psicologia esportiva.
    Por isso que muitos afirmam: nos esportes, além dos treinamentos, a psicologia esportiva é fundamental para a construção de um atleta vencedor.

    O Profissional que Trabalha com a Psicologia Esportiva

    Um dos principais trabalhos do profissional de psicologia esportiva é entender o mecanismo de motivação do atleta, entender porque ele buscou o caminho do esporte. A identificação deste aspecto é de suma importância no processo de auxílio psicológico.
    Vários motivos podem levar uma pessoa a entrar para o esporte: estímulo da família, vontade de mudar de vida, identificação com um ídolo, talento natural, etc.
    Trabalhando o mecanismo de motivação o profissional de psicologia esportiva consegue renovar e manter sempre acesa a vontade de competir no esportista. Quando o atleta alimenta tal vontade, inevitavelmente o desempenho melhora e surpreende os adversários.
    Para atingir tais objetivos práticos, o profissional de psicologia esportiva se concentra em 4 aspectos de trabalho com o atleta: Planejamento, Cinestesia, Concentração e Suporte Emocional.
    • Planejamento: O planejamento é a primeira fase do trabalho de psicologia esportiva, é a fase principal. É no planejamento que o atleta, psicólogo e treinador definem os objetivos dos trabalhos. É também na fase de planejamento que o alcance do treinamento e os objetivos finais são determinados.
    • Cinestesia: este é termo que poucos conhecem, é a sensação do movimento e está relacionada com a chamada Inteligência Espacial, um dos 7 Tipos de Inteligência. Muitos já ouviram a frase de que a dor é companheira constante dos atletas de alto nível, ela pode até aparecer, mas não deve nunca ser suportada ou ignorada. Quando é identificado que um atleta está com sofrimento físico ou psicológico decorrente dos treinamentos, ele deve sempre procurar o profissional de psicologia esportiva para ser aconselhado e o seu fisioterapeuta para ser tratado. Juntos estes profissionais podem melhorar e muito a qualidade dos treinamentos, ajudando o atleta a tornar seus movimentos mais precisos, fortes e elegantes.
    • Concentração: é o trabalho de maior profundidade e complexidade psicológica, visa trabalhar com o atleta a questão do foco, ele deve se concentrar naquilo que é realmente importante. De um modo geral, tudo em uma competição colabora para que o atleta perca o foco: nervosismo, provocações dos adversários, vaias da torcida. Todos estes acontecimentos podem afetar seriamente o lado da psicologia do atleta em uma competição. Antes de entrar para competir, o atleta já deve ter a sua mente preparada para lutar contra todos os aspectos desfavoráveis e estar forte contra as adversidades.
    • Suporte Emocional: O suporte emocional ao atleta está diretamente ligado aos seus resultados: do mesmo modo que uma derrota pode diminuir a confiança de um atleta, muitas vezes uma vitória também pode atrapalhar! As vitórias podem gerar excesso de ego e confiança no competidor, isso não é bom pois quando está com o ego inflado, o atleta tende a relaxar nos treinamentos e acaba sendo superado. O trabalho de suporte emocional feito pelos profissionais de psicologia esportiva visa manter o atleta sempre equilibrado e humilde no seu comportamento, esse é o comportamento do verdadeiro vencedor.
    É possível verificar clubes e dirigentes usando o trabalho de psicologia esportiva de maneira errada: a psicologia esportiva não deve ser encarada como um recurso de emergência para socorrer atletas deprimidos ou já desmotivados, ela deve ser encarada como parte do treinamento de um campeão.
    A psicologia esportiva só traz os seus verdadeiros efeitos positivos quando é encarada como um trabalho de longo prazo, utilizada com seriedade.
    Muitos países já adotam esta postura e estimulam o trabalho de treinamento psicológico em suas delegações esportivas, com a chegada das Olimpíadas de 2016, que vão ser no Rio de Janeiro é esperado que o governo Brasileiro também invista mais em esporte nos próximos anos, o que inclui obviamente uma maior contratação de profissionais de psicologia esportiva.

    O Trabalho de Psicologia Esportiva e os Tipos de Esporte

    Embora seja sempre baseado em seus 4 aspectos fundamentais, o trabalho de psicologia esportiva deve variar de acordo com o tipo de esporte: atletas de esportes individuais (boxe, atletismo, natação, etc.) devem ser trabalhados de um modo diferente dos atletas de esportes coletivos (futebol, vôlei, hóquei, etc.).
    Nos esportes individuais a concentração deve ser focada, enquanto nos esportes coletivos a concentração deve ser distribuída.
    Na Concentração Focada o atleta concentra-se no momento e em si mesmo, sentindo o seu corpo e ignorando o ambiente externo para poder tirar o melhorar desempenho possível de sua atividade.
    Na Concentração Distribuída o atleta deve se concentrar principalmente nos aspectos externos, deve se concentrar no seu grupo e também nos seus adversários, o time deve estar bem entrosado e trabalhar como se fosse um só, somente desta maneira terá melhor desempenho.
    O talento individual pode até conseguir alguns pontos nos esportes coletivos, mas o verdadeiro triunfo nas competições é derivado do entrosamento e trabalho de equipe.

    A Especialização em Psicologia Esportiva

    Para poder trabalhar com Psicologia Esportiva o aluno graduado no Curso de Psicologia deve fazer um curso de especialização na área. Esta especialização dura entre 1 a 2 anos, dependendo do conteúdo e carga horária do curso.
    Aos aspirantes a profissional de Psicologia, é interessante que tenham oportunidade de cursar uma universidade que garanta por primazia o aprimoramento de estudos com palestras e seminários focados na área. Os livros auxiliam muito nos estudos, mas nada justifica a vivência na prática.